sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Biodiversidade é alvo de estudo por núcleo de pesquisadores no CEFET-MG campus VII.

 
”O Brasil é um país geométrico... tem problemas angulares, discutidos em mesas redondas, por bestas quadradas.”


Após intensos estudos, Já foram observads mais de 7 espécies de aves que habitam a área do CEFET-MG campus VII. Confira a lista com algumas das espécies inusitadas de aves frequentadoras do CEFET-MG Campus VII.

Vanellus chilensis: o poderoso chefão.

Trata-se de uma ave conhecida também como “espanta-boiada” e “terém-teren”, mas popularmente é chamada de “quero-quero”.
Uma ave típica da América do sul, habita as grandes campinas úmidas e os arredores de rios e lagos, Mede em torno de 37 cm de altura e pesa menos que 300 g. Possui um esporão pontudo, ósseo, com 1 cm de comprimento no encontro das asas, que é exibido a rivais ou inimigos com um alçar de asa ou durante o vôo. Um bicho  Altamente “briguento” , o quero-quero ataca a maioria das formas de vida que ousam invadir seu território, inclusive ele já tentou me atacar uma vez, mas eu fui mais esperto e bravamente corri para uma área segura.
O quero-quero se alimenta de invertebrados aquáticos e peixinhos que encontra na lama. faz seu ninho no solo, onde  a fêmea ( é óbvio), coloca seus ovos. Para não rolarem, os ovos têm um formato semelhante a um pião, e possuem também, a casca manchada para favorecer a camuflagem. O título de “poderoso chefão” foi dado pelo pesquisador Jeann Carlos (Eu), que observando o comportamento do quero-quero frente às mais diversas situações, percebeu que ele manda nos outros passarinhos e sua autoridade não é contestada nem pela pomba monstro, que virá a ser abordada futuramente.

Figura 1- quero-quero protegendo seu ninho

Figura 2- quero-quero efetuando mais um de seus ataques



Columba livia: pombo
Ave bastante frequente em áreas urbanas, o pombo é um pássaro símbolo de mansidão e humildade.o pombo doméstico é uma espécie que foi introduzida no brasil no início da colonização portuguesa, é originária da Eurásia e África, e É considerada um grave problema ambiental, pois compete por alimento com as espécies nativas, danifica monumentos com suas fezes e pode transmitir doenças ao homem.  Uma curiosidade é que raras vezes, alguns nascem e apresentam traços homossexuais. As pombas fazem parte do dia-a-dia dos estudantes do CEFET-MG campus VII, que já estão acostumados com a presença destas aves, inclusive, estudos estão sendo feitos para comprovar que algumas destas pombas possuem uma frequencia maior que um certo aluno que por questões de ética, o nome não vai ser citado.  Foi encontrado um exemplar desta espécie nos arredores do CEFET-MG campus VII que impressionou até mesmo os experientes pesquisadores Jeann Carlos e  Victor Hugo, que estão monitorando  o comportamento desta inusitada ave que por sua vez foi apelidada de “pomba monstro”. Infelizmente, não foram obtidas fotografias desta ave, mas a imagem a seguir pode te dar uma noção da magnitude da “Pombinha”.


Figura 3- sósia anã da "pomba monstro"

Figura 4- pomba fazendo suas necessidades fisiológicas (cagando)

Figura 5- obra de arte confeccionada por pombas

Figura 6- pombo prestes a atacar



Basileuterus flaveolus: peito amarelo

Chamada também de canário- do-mato, esta espécie de ave  Canta muito alto, vive em partes baixas e chão das matas ciliares, matas secas e cerradões. apresenta uma coloração amarelada na porção ventral do tórax. observando este aspecto característico da espécie, muito criativo, o pesquisador Victor Hugo atribuiu a denominação de “peito amarelo”  a esta ave. Também chamada de gangorrinha, este pássaro gosta de ficar gangorrando alternadamente em duas moitas de mato que se encontram dentro da área de influência de dominação do quero quero, o que justifica o fato de que ele não foi muito estudada pelo nosso núcleo de pesquisa.  

Figura 7- peito amarelo
É intrigante o fato de que com tantos lugares para habitarem, estas lindas aves escolheram nossa humilde escola, na verdade, os pesquisadores acreditam que elas foram obrigadas a viverem lá , graças a incêndios antrópicos criminosos que devastaram parte da vegetação que cobria as montanhas localizadas nas proximidades da escola. 
 figura 8: queimada

No cerrado, as queimadas são um processo natural e importante para a manutenção dos processos ecológicos e da biodiversidade, uma vez que  Quase todas as plantas possuem adaptações para se defender do fogo e algumas espécies florescem exclusivamente após uma queimada, sendo este fenômeno fundamental para a sua reprodução. Mas pelos meus conhecimentos adquiridos nos estudos de geografia, não estamos no cerrado, e aqui, as queimadas causam um efeito desastroso na vegetação. O fogo destrói a vegetação, acaba com os nutrientes, favorece a erosão do solo, ocasionando o assoreamento de rios além de contribuir com gases do efeito estufa.
Jeann Carlos

3 comentários:

  1. Eu realmente achei que vcs ficavam olhando os pássaros pela janela, só pra burlar o tédio mesmo(até eu entrei nessa na aula da BIOSilvia).Mas vejo que usaram esse conhecimento pra alguma coisa!!!#surpresaOo

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  2. kkk, gostei do post.
    Sexta-feira eu tive a (má) experiência de ser perseguido por um quero-quero.
    kkkkk

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  3. O Jhon ta dando uma de pesquisador das aves nativas do CEFET CAMPUS VII. kkkkkkk,
    Pedrinho, todo mundo (que tem vida no cefet é claro) já foi perseguido por um quero-quero.

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